Sinopse: Chatila e Reda estão a poupar dinheiro para comprar passaportes falsos e sair de Atenas. No entanto, quando Reda perde o dinheiro que tanto custou a ganhar devido à sua toxicodependência, Chatila elabora um plano extremamente arriscado: fingir que são contrabandistas e sequestrar pessoas, numa tentativa de os tirar daquele ambiente devastador antes que seja tarde demais.
Estreia comercial a 24 de julho de 2025 em 9 salas (Lisboa, Almada, Coimbra, Ovar, Porto, Maia e Funchal)
Sinopse: Boris e Jonathan são um casal há muitos anos. Mas a sua relação chegou a um ponto em que passam as suas noites juntos, mas separados: um deita-se na cama a ler, o outro trabalha na escrita do seu romance no quarto ao lado. Enquanto Boris se dedica cada vez mais aos ensaios de um novo filme com uma realizadora ambiciosa, Jonathan tenta redefinir a sua voz como escritor. A jovem sobrinha de Jonathan, Josie, está a tentar formas idiossincráticas de lidar com a aproximação do fim da sua infância. “Ossos e Nomes” retrata um grupo de pessoas que procura o seu lugar na relação com o mundo. Uma variação terna e humorística sobre as dissonâncias das relações humanas, que ora nos aproximam, ora nos afastam.
Estreia comercial a 22 de maio de 2025 em 7 salas (Lisboa, Vila Nova de Gaia, Leiria, Coimbra).
Sinopse: Yôko, uma jovem que fugiu do campo para Tôkyô, vê-se envolvida com Takeshi, seu amigo de infância, e foge dos seus desejos lascivos. Ela vagueia pelas ruas movimentadas de Shinjuku e é frequentemente abordada por homens com más intenções. Um dia, Yôko é convidada por Harumi, uma prostituta, a entrar num bar frequentado por jovens delinquentes. Eles entregam-se ao ritmo do jazz, tomam drogas e desperdiçam a sua juventude, dançando e fazendo tropelias. Yôko, após uma bad trip, perde a consciência. Na manhã seguinte, ela acorda no quarto de Jirô, um dos frequentadores do bar de jazz. Apesar de apaixonado por Yôko, o tímido Jirô não consegue fazer nada por ela, o que a deixa furiosa. O único sonho que a sustenta é visitar Saint-Tropez, uma praia soalheira que ela viu numa ida ao cinema.
Sinopse: 1900. Kinu, com apenas dezoito anos, é vendida a um bordel para ajudar financeiramente a sua família. Os donos promovem-na como virgem para atrair clientes, tornando-a bastante popular. Rapidamente, ela percebe o esquema traiçoeiro do casal, que explora a fraqueza das mulheres, inventando dívidas exorbitantes para restringir a liberdade. Kinu e as outras prostitutas desejam fugir do bordel, mas a vigilância é muito rigorosa e os castigos ainda mais severos. Um dia, inesperadamente, um artesão chamado Jingorô torna-se cliente de Kinu. Após algumas visitas, Jingorô expressa o desejo de se casar com ela e saldar-lhe a dívida. Emocionada com as suas palavras, ela sabe que ele não tem condições para fazê-lo…
Sinopse: O jovem Michio, filho de um condutor de cacilheiro recentemente viúvo, apega-se à memória da sua mãe, valorizando um pombo-correio que ela lhe ofereceu pouco antes de falecer. O seu pai bem-intencionado, Sadao, pressionado a casar-se novamente, encontra uma parceira apropriada na gentil Sonoko, que também tem uma filha pequena. Com a entrada da nova madrasta na sua vida, o desconforto de Michio intensifica-se devido às pressões ao seu redor para esquecer a falecida mãe e chamar à sua nova madrasta de “mãe”.
Realizadora: Manuela Serra Sinopse: Histórias de quotidiano e de silêncio. Em caminhos desertos de vento inquietante numa aldeia do Norte. Há um dia de trabalho atravessado por três famílias: quatro velhas, o campo, o pão, as galinhas, e, a lembrar-nos, clareiras de histórias velhíssimas de gestos saboreados em mineralógicas palavras. …
1985, Longa-metragem de ficção, 88’
Realizadora: Manuela Serra
Sinopse: Histórias de quotidiano e de silêncio. Em caminhos desertos de vento inquietante numa aldeia do Norte. Há um dia de trabalho atravessado por três famílias: quatro velhas, o campo, o pão, as galinhas, e, a lembrar-nos, clareiras de histórias velhíssimas de gestos saboreados em mineralógicas palavras. Uma família de dez filhos numa quinta mergulha na largueza do tempo, no gesto todo do trabalho, o pai corta uma árvore. Mais longe, a água do rio habitado por gente, numa barca, o sol, e o largo da aldeia, a ponte em construção, a varanda, a refeição, a densidade e o misticismo ao domingo, a missa e a feira: ritualizada ao sábado. Nestes fragmentos de cenário, move-se Isabel, também, com os olhos postos no futuro, para lá dos outros em que o sentido da vida é apenas viver. O tempo atravessa o nascer e o pôr-do-sol. É um respirar a vida, usando o campo como meio numa aldeia do Norte, de gestos antiquíssimos e pousados.
Festivais e Mostras (cópia restaurada): Festival Lumière de Lyon, 2020; Porto/Post/Doc, 2020; Festival Internacional de Cinema de Manheim e Heidelberg, 2021, Punto de Vista – Festival Internacional de Cine Documental de Navarra, 2022.
Sinopse: Trojan, criminoso profissional, regressa a Berlim em busca de um novo trabalho, após um golpe falhado. Apesar das desconfianças, ele não pode recusar a lucrativa proposta de um roubo de quadros de um museu. Mas a acção, meticulosamente planeada, depressa corre mal e tudo se torna uma questão de sobrevivência.
Estreia comercial a 22 de Agosto de 2024 em 13 salas (Lisboa, Porto, Coimbra, Oeiras, Almada, Braga, Covilhã, Guarda, Leiria e Funchal).
Sinopse: UM CASAL é um filme sobre uma longa relação entre um homem e uma mulher. O homem é Lev Tolstói. A mulher é a sua esposa, Sophia. Eles estiveram casados durante 36 anos, tiveram 13 filhos, dos quais nove sobreviveram. Cada um escrevia um diário. Embora vivessem juntos, na mesma casa, escreviam frequentemente cartas um ao outro. Os Tolstói eram também um casal disfuncional, discutindo frequentemente e sendo muito infelizes um com o outro. Ocasionalmente, desfrutavam de momentos apaixonados de reconciliação. O filme é o monólogo de Sophia sobre as alegrias e tristezas da vida do casal em conjunto, vagamente baseado nas suas cartas e em entradas dos seus diários.
Estreia comercial a 9 de Maio de 2024 em 11 salas (Lisboa, Porto, Coimbra, Braga, Covilhã, Guarda e Albufeira).
Uma das maiores actrizes do Japão, Kinuyo Tanaka também se tornou a segunda realizadora japonesa e a primeira mulher a tornar sustentável uma carreira enquanto cineasta, realizando seis longas-metragens, agora disponíveis em DVD a partir das cópias restauradas em 4K, e que, nas palavras de David Thomson, “exibem a mesma inteligência, gosto e intensidade das suas interpretações”. Os filmes de Tanaka foram sempre feministas e progressistas, porém requintados e contidos. Como é apanágio de uma ex-actriz, a sua maior força residiu em obter grandes interpretações das suas estrelas, de entre as quais se destaca, intevitavelmente, a comovente Yumeji Tsukioka em “Para Sempre Mulher”.
Realizadora: Kinuyo Tanaka
Sobre os filmes: Uma das maiores actrizes do Japão, Kinuyo Tanaka também se tornou a segunda realizadora japonesa e a primeira mulher a tornar sustentável uma carreira enquanto cineasta, realizando seis longas-metragens, agora disponíveis em DVD a partir das cópias restauradas em 4K, e que, nas palavras de David Thomson, “exibem a mesma inteligência, gosto e intensidade das suas interpretações”. Os filmes de Tanaka foram sempre feministas e progressistas, porém requintados e contidos. Como é apanágio de uma ex-actriz, a sua maior força residiu em obter grandes interpretações das suas estrelas, de entre as quais se destaca, intevitavelmente, a comovente Yumeji Tsukioka em “Para Sempre Mulher”.
Realizadores: Ramón de los Santos e Elisa Bogalheiro
Quando nasceu, em 1996, a Companhia de Teatro do Chapitô era um espaço de exploração, de descoberta de novas linguagens cénicas, mas sobretudo de experimentação, e foi essa a fórmula que, anos mais tarde, a consagrou como uma das companhias de teatro portuguesas mais premiadas internacionalmente…
Realizadores: Ramón de los Santos e Elisa Bogalheiro
Sobre o filme: Quando nasceu, em 1996, a Companhia de Teatro do Chapitô era um espaço de exploração, de descoberta de novas linguagens cénicas, mas sobretudo de experimentação, e foi essa a fórmula que, anos mais tarde, a consagrou como uma das companhias de teatro portuguesas mais premiadas internacionalmente. Durante cerca de um ano, entre 2020 e 2021, a companhia foi acompanhada no seu processo criativo, nos ensaios, na actuação das peças e na sua itinerância. Através das imagens de arquivo que a companhia foi registando ao longo do tempo, e são muitas, olha-se também para trás e para a história destes 25 anos.